Gastrocirurgia
Câncer pâncreas
O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, localizada na parte superior do abdome e atrás do estômago. É responsável pela produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina - hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue.
É dividido em três partes: a cabeça (lado direito); o corpo (seção central) e a cauda (lado esquerdo). A maior parte dos casos de câncer de pâncreas localiza-se na região da cabeça do órgão.
O risco de desenvolver o câncer de pâncreas aumenta após os 50 anos de idade, principalmente na faixa entre 65 e 80 anos, havendo uma maior incidência no sexo masculino.
A maior parte dos casos da doença é diagnosticada em fase avançada e, portanto, é tratada com fins paliativos. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma que representa 90% dos casos.
Epidemiologia
O câncer de pâncreas é raro antes dos 30 anos de idade, sendo mais comum a partir dos 60 anos. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 casos entre 40 e 50 anos para 116/100.000 entre 80 e 85 anos.
No Brasil, o câncer de pâncreas representa 2% de todos os tipos de câncer, sendo responsável por 4% do total de mortes por câncer. Por ano, nos Estados Unidos, cerca de 26 mil pessoas são diagnosticadas com a doença.
A taxa de mortalidade por câncer de pâncreas é alta, pois é uma doença de difícil diagnóstico e extremamente agressiva.
Estimam-se, para 2016, no Brasil, 16.660 casos novos de câncer de cólon e reto em homens e de 17.620 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,84 casos novos a cada 100 mil homens e 17,10 para cada 100 mil mulheres Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais frequente na Região Sudeste (24,27/100 mil) e terceiro nas Regiões Sul 35 ESTIMATIVA | 2016 (22,35/100 mil) e Centro-Oeste (14,16/100 mil).
Fatores de Risco
Entre os fatores de risco, destaca-se principalmente o uso de derivados do tabaco. Os fumantes possuem três vezes mais chances de desenvolver a doença do que os não fumantes. Dependendo da quantidade e do tempo de consumo, o risco fica ainda maior.
Outro fator de risco é o consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas e também a exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo.
Há um grupo de pessoas que possui maior chance de desenvolver a doença, e estas devem estar atentas aos sintomas. Pertencem a este grupo indivíduos que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes melitus, que foram submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou sofreram retirada da vesícula biliar.
Prevenção
Algumas medidas preventivas podem ser adotadas, como evitar o consumo de derivados do tabaco e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais.
Para indivíduos submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou que sofreram retirada da vesícula biliar, recomenda-se a realização de exames clínicos regularmente, como também para aqueles com histórico familiar de câncer. Pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabete melitus devem também fazer exames periódicos.
Detecção Precoce
A localização do pâncreas na cavidade mais profunda do abdome, atrás de outros órgãos, dificulta a detecção precoce do câncer de pâncreas. O tumor normalmente desenvolve-se sem sintomas, sendo difícil diagnosticá-lo na fase inicial. Quando detectado, já pode estar em estágio muito avançado.
Sintomas
O câncer de pâncreas não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor, e os mais perceptíveis são: perda de apetite e de peso, fraqueza, diarréia e tontura.
O tumor que atinge a cabeça do pâncreas possui como sintoma comum a icterícia. Esta é causada pela obstrução biliar, e deixa a pele e os olhos amarelados.
Quando a doença está mais avançada, um sinal comum é a dor, que no início é de pequena intensidade, podendo ficar mais forte, localizada na região das costas. Outro sintoma do tumor é o aumento do nível da glicose no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado através do relato dos sintomas e de exames de laboratório, como de sangue, fezes e urina. Outros exames podem ser solicitados, como: tomografia computadorizada e ultra-sonografia do abdome; ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas; e também a biópsia do tecido pancreático.
Tratamento
A cura do câncer de pâncreas só é possível quando este for detectado em fase inicial. Nos casos passíveis de cirurgia, o tratamento mais indicado é a ressecção cirúrgica, dependendo do estágio do tumor.
Em pacientes cujos exames já mostram metástases à distância ou estão em precário estado clínico, o tratamento paliativo imediato mais indicado é a colocação de endo-prótese.
A radioterapia e a quimioterapia, associadas ou não, podem ser utilizadas para a redução do tumor e alívio dos sintomas.
É o mais silencioso dos tumores do aparelho digestivo, e que normalmente quando diagnosticado, já esta em fase mais avançada...mas podemos mudar isso!
Com o avanço da tecnologia e dos aparelhos de imagem (ultra-som, ressonância magnética e tomografia), aliada ao mais fácil acesso dos pacientes a estas tecnologias, espero que cada vez mais cedo façamos os diagnósticos, e mais pessoas sejam curadas.
Estimam-se, para 2016, no Brasil, 16.660 casos novos de câncer de cólon e reto em homens e de 17.620 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,84 casos novos a cada 100 mil homens e 17,10 para cada 100 mil mulheres Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais frequente na Região Sudeste (24,27/100 mil) e terceiro nas Regiões Sul 35 ESTIMATIVA | 2016 (22,35/100 mil) e Centro-Oeste (14,16/100 mil).
Fatores de Risco
Entre os fatores de risco, destaca-se principalmente o uso de derivados do tabaco. Os fumantes possuem três vezes mais chances de desenvolver a doença do que os não fumantes. Dependendo da quantidade e do tempo de consumo, o risco fica ainda maior.
Outro fator de risco é o consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas e também a exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo.
Há um grupo de pessoas que possui maior chance de desenvolver a doença, e estas devem estar atentas aos sintomas. Pertencem a este grupo indivíduos que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes melitus, que foram submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou sofreram retirada da vesícula biliar.
Prevenção
Algumas medidas preventivas podem ser adotadas, como evitar o consumo de derivados do tabaco e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais.
Para indivíduos submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou que sofreram retirada da vesícula biliar, recomenda-se a realização de exames clínicos regularmente, como também para aqueles com histórico familiar de câncer. Pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabete melitus devem também fazer exames periódicos.
Detecção Precoce
A localização do pâncreas na cavidade mais profunda do abdome, atrás de outros órgãos, dificulta a detecção precoce do câncer de pâncreas. O tumor normalmente desenvolve-se sem sintomas, sendo difícil diagnosticá-lo na fase inicial. Quando detectado, já pode estar em estágio muito avançado.
Sintomas
O câncer de pâncreas não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor, e os mais perceptíveis são: perda de apetite e de peso, fraqueza, diarréia e tontura.
O tumor que atinge a cabeça do pâncreas possui como sintoma comum a icterícia. Esta é causada pela obstrução biliar, e deixa a pele e os olhos amarelados.
Quando a doença está mais avançada, um sinal comum é a dor, que no início é de pequena intensidade, podendo ficar mais forte, localizada na região das costas. Outro sintoma do tumor é o aumento do nível da glicose no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado através do relato dos sintomas e de exames de laboratório, como de sangue, fezes e urina. Outros exames podem ser solicitados, como: tomografia computadorizada e ultra-sonografia do abdome; ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas; e também a biópsia do tecido pancreático.
Tratamento
A cura do câncer de pâncreas só é possível quando este for detectado em fase inicial. Nos casos passíveis de cirurgia, o tratamento mais indicado é a ressecção cirúrgica, dependendo do estágio do tumor.
Em pacientes cujos exames já mostram metástases à distância ou estão em precário estado clínico, o tratamento paliativo imediato mais indicado é a colocação de endo-prótese.
A radioterapia e a quimioterapia, associadas ou não, podem ser utilizadas para a redução do tumor e alívio dos sintomas.
É o mais silencioso dos tumores do aparelho digestivo, e que normalmente quando diagnosticado, já esta em fase mais avançada...mas podemos mudar isso!
Com o avanço da tecnologia e dos aparelhos de imagem (ultra-som, ressonância magnética e tomografia), aliada ao mais fácil acesso dos pacientes a estas tecnologias, espero que cada vez mais cedo façamos os diagnósticos, e mais pessoas sejam curadas.
Termos de uso
"As informações encontradas no site estão de acordo com padrões vigentes à época da publicação. Mas os constantes mudanças na Medicina, resultantes das pesquisas clínicas, as diferentes opiniões entre especialistas, e os aspectos peculiares de situações individuais, implicam na necessidade por parte do leitor, de exercer seu melhor julgamento ao tomar decisões. Em particular, o leitor é solicitado a discutir a informação obtida neste site com um profissional da saúde, sendo que este site de informação não pode e nem deve substituir uma consulta médica."