Proctologia
Abscesso Anal
Abscesso anal é uma coleção de pus que se forma sob a pele da região perianal. É causado por infecção bacteriana desta região e geralmente está associada à obstrução das glândulas que ficam ao redor do ânus e na linha pectínea. Essas glândulas produzem e secretam secreções mucóides que servem para lubrificação do canal anal e do ânus. Quando estas glândulas ficam obstruídas por algum motivo começa a haver acúmulo da secreção glandular e o processo infeccioso pode se instalar, com a formação do abscesso.
O abscesso anal dependendo de sua localização pode ter as seguintes denominações: subcutâneo, periretal, pelviretal, retroretal, ísquioretal, intramuscular e transesfincteriano.
A fístula anal é geralmente consequência da drenagem do abscesso que pode ter sido espontânea ou cirúrgica. Há, então, a permanência de um trajeto que internamente se abre no reto e externamente na pele da região perianal no local onde houve a drenagem do abscesso.
O que causa os abscessos e as fístulas anais?
Outras causas de fístula anal são a doença de Crohn e mais raramente neoplasias do reto e ânus e traumas obstétricos. As fístulas podem se abrir para a vagina e a bexiga em situações especiais.
Pode-se dizer que a fístula representa a evolução de um abscesso anal. Os abscessos e as fístulas são mais comuns em pacientes diabéticos e em portadores de imunodepressão e são ligeiramente mais comuns no homem do que na mulher.
Sintomas e diagnóstico
O abscesso anal geralmente se apresenta como dor na região anal ou perianal, em repouso ou durante as evacuações, pode ter forte intensidade e não melhora enquanto não tiver sido drenado.
Febre, calafrios e mal estar geral podem estar presentes. O quadro pode ser grave se acometer indivíduos diabéticos, obesos e imunodeprimidos, especialmente se o tratamento demorar a acontecer.
Já no caso das fístulas, geralmente o paciente tem história de abscesso prévio e a principal queixa é a saída de secreção amarelada e mal cheirosa em pequena quantidade por um orifício na pele próximo ao ânus. O paciente muitas vezes convive com isso por muito tempo, apresentando sempre pequenas manchas causadas pela secreção da fístula nas roupas íntimas. Pode haver diminuição e até desaparecimento da secreção por algum tempo, mas a dificilmente há cura espontânea sem o tratamento cirúrgico.
O diagnóstico do abscesso anal é simples e é feito pelo médico com inspeção, palpação, toque retal e anuscopia se o abscesso não for visível externamente. Eventualmente o paciente tem de ser submetido à sedação e à anestesia regional por causa da dor que pode ser muito intensa e não permitir o diagnóstico adequado.
Tratamento
O tratamento do abscesso anal e da fístula anal é cirúrgico.
No caso do abscesso é fundamental a drenagem que pode ser feita externamente, nos casos de abscessos anais subcutâneos e internamente (pelo reto), nos casos de abscessos periretais e ísquioretais. A drenagem pode ser feita com anestesia local ou com bloqueio (raqui ou peridural) em ambiente hospitalar ou ambulatorial. O uso de antibióticos é indicado especialmente nos diabéticos, obesos e imunodeprimidos. Ás vezes, o paciente apresenta drenagem espontânea do abscesso e o médico acaba realizando apenas um aumento do orifício de drenagem, limpeza local e curativos.
No caso da fístula perianal o tratamento também é feito com anestesia local ou do tipo bloqueio e consiste em se realizar uma incisão que une o orifício externo da fístula ao orifício interno. Na maioria dos casos o tratamento cirúrgico é simples e a ferida é deixada aberta (sem pontos para não haver infecção) para cicatrização por segunda intenção. Nos casos de fístulas complexas, onde há mais de um orifício externo e o trajeto fistuloso compromete a musculatura esfincteriana, o tratamento é mais difícil, ás vezes, tem de ser realizado em dois tempos e existe o risco de disfunção esfincteriana (incontinência anal). Nestes casos pode ser tentado o uso de colas biológicas que obliteram o trajeto fistulos, permitindo a cicatrização da fístula.
Quando estamos diante da doença de Crohn e de neoplasias o tratamento é diferente.
Sinônimos e palavras relacionadas:
abscesso anal, abscesso retal, abscesso subcutâneo, abscesso periretal, abscesso pelviretal, abscesso retroretal, abscesso ísquio-retal, abscesso intramuscular, abscesso transesfincteriano, fístula anal e fístula perianal.
Outras causas de fístula anal são a doença de Crohn e mais raramente neoplasias do reto e ânus e traumas obstétricos. As fístulas podem se abrir para a vagina e a bexiga em situações especiais.
Pode-se dizer que a fístula representa a evolução de um abscesso anal. Os abscessos e as fístulas são mais comuns em pacientes diabéticos e em portadores de imunodepressão e são ligeiramente mais comuns no homem do que na mulher.
Sintomas e diagnóstico
O abscesso anal geralmente se apresenta como dor na região anal ou perianal, em repouso ou durante as evacuações, pode ter forte intensidade e não melhora enquanto não tiver sido drenado.
Febre, calafrios e mal estar geral podem estar presentes. O quadro pode ser grave se acometer indivíduos diabéticos, obesos e imunodeprimidos, especialmente se o tratamento demorar a acontecer.
Já no caso das fístulas, geralmente o paciente tem história de abscesso prévio e a principal queixa é a saída de secreção amarelada e mal cheirosa em pequena quantidade por um orifício na pele próximo ao ânus. O paciente muitas vezes convive com isso por muito tempo, apresentando sempre pequenas manchas causadas pela secreção da fístula nas roupas íntimas. Pode haver diminuição e até desaparecimento da secreção por algum tempo, mas a dificilmente há cura espontânea sem o tratamento cirúrgico.
O diagnóstico do abscesso anal é simples e é feito pelo médico com inspeção, palpação, toque retal e anuscopia se o abscesso não for visível externamente. Eventualmente o paciente tem de ser submetido à sedação e à anestesia regional por causa da dor que pode ser muito intensa e não permitir o diagnóstico adequado.
Tratamento
O tratamento do abscesso anal e da fístula anal é cirúrgico.
No caso do abscesso é fundamental a drenagem que pode ser feita externamente, nos casos de abscessos anais subcutâneos e internamente (pelo reto), nos casos de abscessos periretais e ísquioretais. A drenagem pode ser feita com anestesia local ou com bloqueio (raqui ou peridural) em ambiente hospitalar ou ambulatorial. O uso de antibióticos é indicado especialmente nos diabéticos, obesos e imunodeprimidos. Ás vezes, o paciente apresenta drenagem espontânea do abscesso e o médico acaba realizando apenas um aumento do orifício de drenagem, limpeza local e curativos.
No caso da fístula perianal o tratamento também é feito com anestesia local ou do tipo bloqueio e consiste em se realizar uma incisão que une o orifício externo da fístula ao orifício interno. Na maioria dos casos o tratamento cirúrgico é simples e a ferida é deixada aberta (sem pontos para não haver infecção) para cicatrização por segunda intenção. Nos casos de fístulas complexas, onde há mais de um orifício externo e o trajeto fistuloso compromete a musculatura esfincteriana, o tratamento é mais difícil, ás vezes, tem de ser realizado em dois tempos e existe o risco de disfunção esfincteriana (incontinência anal). Nestes casos pode ser tentado o uso de colas biológicas que obliteram o trajeto fistulos, permitindo a cicatrização da fístula.
Quando estamos diante da doença de Crohn e de neoplasias o tratamento é diferente.
Sinônimos e palavras relacionadas:
abscesso anal, abscesso retal, abscesso subcutâneo, abscesso periretal, abscesso pelviretal, abscesso retroretal, abscesso ísquio-retal, abscesso intramuscular, abscesso transesfincteriano, fístula anal e fístula perianal.
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