Proctologia
Fissura anal
O que é? Porque acontece a fissura anal?
Fissura anal é uma ferida que acontece no ânus, sua localização geralmente é posterior e tem formato linear.
A fissura anal pode ser aguda, quando é recente e tem duração de menos de oito semanas ou crônica, quando já tem mais tempo do que isso. A fissura anal aguda geralmente cicatriza e em menos de 10% elas se tornam crônicas. Acredita-se que as fissuras anais aconteçam por trauma direto sobre o ânus nas evacuações, onde as fezes estão mais duras, na diarreia, por que as fezes são extremamente irritantes, na prática de sexo anal e em doenças inflamatórias intestinais.
Quais são os sintomas?
Os sintomas mais frequentes são a dor que geralmente é de forte intensidade, acontece durante e logo após as evacuações e pode durar de alguns minutos até algumas horas. O sangramento é o outro sintoma mais frequente, na maioria das vezes é de pequena intensidade e se resume a pequena quantidade de sangue que o paciente observa no papel higiênico quando faz sua higiene.
Outra queixa muito comum é a sensação de ardor anal que alguns pacientes descrevem como se estivesse “latejando”. Também é comum o prurido anal que é a coceira na região anal e perianal.
Posso estar com câncer ou alguma doença grave?
Sim. Os cânceres do ânus e do canal anal podem se apresentar como uma úlcera semelhante à fissura anal. A doença de Crohn também pode ter apresentação semelhante quando tem acometimento anal. Deve-se ter atenção a qualquer caso de sangramento e dor na região anal, em especial a úlceras que não cicatrizam e que não tenham localização posterior no ânus. Quando houver qualquer dúvida sobre a etiologia de lesões na região anal e perianal uma biópsia deve ser feita para se esclarecer o diagnóstico.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela inspeção anal por um especialista. O toque retal revela hipertonia do esfíncter anal e a anuscopia pode ser feita para o diagnóstico diferencial com outras patologias. Na maioria das vezes a dor impede que o toque retal e a anuscopia sejam realizados e o médico estabelece o diagnóstico apenas com a história clínica e a presença da fissura. A colonoscopia pode ser necessária quando se suspeita de doença inflamatória intestinal.
Tratamento
A fissura anal aguda cicatriza em mais de 90% das vezes apenas com o tratamento clínico. As principais medidas são a ingestão adequada de fibras na dieta (verduras, legumes, frutas e cereais) e água. Quando o paciente tem o hábito intestinal muito lento pode-se estimular o consumo de fibras sintéticas e amaciantes do bolo fecal.
Substâncias analgésicas e anti-inflamatórias podem ser usadas por via oral ou tópicas na forma de pomadas ou cremes. Podem ser usadas pomadas e cremes preparados com agentes relaxantes do músculo liso como nitroglicerina, diltiazen e dinitrato de isossorbida. O principal efeito colateral destas drogas é a cefaleia que, ás vezes, impossibilita o uso pelo paciente.
A cirurgia tem indicação nas fissuras que não cicatrizam com o tratamento clínico e na maioria das fissuras anais crônicas. É um procedimento simples e rápido, geralmente não leva mais de 30 minutos e o paciente experimenta alívio dos sintomas logo nos primeiros dias de pós-operatório. Menos de 10% dos casos não se resolvem com a cirurgia que é a esfincterotomia lateral interna, onde se secciona uma parte das fibras da musculatura do esfíncter anal interno do ânus, diminuindo a pressão anal de repouso (diminuindo a hipertonia anal). A anestesia é feita com bloqueio peridual ou raqui e o paciente geralmente fica apenas algumas horas no hospital.
- Pomadas
- Botox
- Cirurgia
Sim. Os cânceres do ânus e do canal anal podem se apresentar como uma úlcera semelhante à fissura anal. A doença de Crohn também pode ter apresentação semelhante quando tem acometimento anal. Deve-se ter atenção a qualquer caso de sangramento e dor na região anal, em especial a úlceras que não cicatrizam e que não tenham localização posterior no ânus. Quando houver qualquer dúvida sobre a etiologia de lesões na região anal e perianal uma biópsia deve ser feita para se esclarecer o diagnóstico.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela inspeção anal por um especialista. O toque retal revela hipertonia do esfíncter anal e a anuscopia pode ser feita para o diagnóstico diferencial com outras patologias. Na maioria das vezes a dor impede que o toque retal e a anuscopia sejam realizados e o médico estabelece o diagnóstico apenas com a história clínica e a presença da fissura. A colonoscopia pode ser necessária quando se suspeita de doença inflamatória intestinal.
Tratamento
A fissura anal aguda cicatriza em mais de 90% das vezes apenas com o tratamento clínico. As principais medidas são a ingestão adequada de fibras na dieta (verduras, legumes, frutas e cereais) e água. Quando o paciente tem o hábito intestinal muito lento pode-se estimular o consumo de fibras sintéticas e amaciantes do bolo fecal.
Substâncias analgésicas e anti-inflamatórias podem ser usadas por via oral ou tópicas na forma de pomadas ou cremes. Podem ser usadas pomadas e cremes preparados com agentes relaxantes do músculo liso como nitroglicerina, diltiazen e dinitrato de isossorbida. O principal efeito colateral destas drogas é a cefaleia que, ás vezes, impossibilita o uso pelo paciente.
A cirurgia tem indicação nas fissuras que não cicatrizam com o tratamento clínico e na maioria das fissuras anais crônicas. É um procedimento simples e rápido, geralmente não leva mais de 30 minutos e o paciente experimenta alívio dos sintomas logo nos primeiros dias de pós-operatório. Menos de 10% dos casos não se resolvem com a cirurgia que é a esfincterotomia lateral interna, onde se secciona uma parte das fibras da musculatura do esfíncter anal interno do ânus, diminuindo a pressão anal de repouso (diminuindo a hipertonia anal). A anestesia é feita com bloqueio peridual ou raqui e o paciente geralmente fica apenas algumas horas no hospital.
- Pomadas
- Botox
- Cirurgia
Termos de uso
"As informações encontradas no site estão de acordo com padrões vigentes à época da publicação. Mas os constantes mudanças na Medicina, resultantes das pesquisas clínicas, as diferentes opiniões entre especialistas, e os aspectos peculiares de situações individuais, implicam na necessidade por parte do leitor, de exercer seu melhor julgamento ao tomar decisões. Em particular, o leitor é solicitado a discutir a informação obtida neste site com um profissional da saúde, sendo que este site de informação não pode e nem deve substituir uma consulta médica."